Meu Refrão

SALVE, SALVE!!!


SEJA BEM VINDO(a)...

Comandos Sonoros...no final da página.

Quem sou eu

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Ananindeua, Pará, Brazil
Qual a verdade que você repete a si mesmo? Quais as mentiras que você nunca diz?... E se a sua boca falasse somente aquilo que contém o seu coração, do que você falaria?... E se as palavras já ditas fossem como uma mordaça em sua boca... E se o teu silêncio fosse mais forte que mil palavras, ainda assim manterias o teu grito?!

domingo, 19 de dezembro de 2010

guaimiaba

Historicamente o mês de janeiro é muito significativo aos paraenses. Trata-se do mês no qual ocorreram dois importantes acontecimentos: o movimento de resistência contra a invasão européia, comandada pelo índio Guaimiaba, e o movimento cabano.


No dia 07 de janeiro de 1619 foi aprisionado e morto Guaimiaba, o líder Tupinambá, que resistiu a escravização imposta pelos portugueses.
Mais de duzentos anos depois, em 1835, eclode o movimento cabano: negros mestiços e índios se revoltaram diante da situação de miséria a que estavam submetidos.  Nesse mesmo dia 7 de janeiro, os revolucionários cabanos tomaram a cidade de Belém.


A Cabanagem é conhecida não só pelos paraenses, mas pelo povo brasileiro, enquanto que Guaimiaba nem se quer é lembrado, embora venha a tratar do primeiro ato de resistência contra a invasão portuguesa na Amazônia.


Felizmente, dois talentosos artistas escreveram e musicaram a saga de Guaimiaba, imortalizando em forma de canção esse momento tão importante de nossa história.


Esses dois artistas: Salomão Habib e João de Jesus Paes Loureiro. 



Natan

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Narke

Como é fácil dizer NÃO a quem verdadeiramente amamos...
E como é ainda mais fácil dizer SIM para as nossas paixões...


Quando eu era ainda muito jovem, dizia: gosto da garotas que dizem sim. Pois, dessa forma, as coisas são simplificadas e ganhamos um enorme tempo...


Talvez?... reticências?...pura perda de tempo! A fila tem que andar.



Digo sim, quase todos os dias às minhas paixões, e confesso elas nunca me responderam. Nem sim, nem não.
Por outro lado, digo muitas vezes não àqueles e àquelas que me amam... e machuco a muita gente sem me dá conta.



Exercito com acentuada frequência a enorme capacidade que tenho de tropeçar nos meus próprios sentimentos. Quero está perto de pessoas com as quais eu tenha afinidades, que compartilhe as coisas que eu gosto. Ou seja, quero que os outros sejam parecidos comigo.
Que tolice, se é nas diferenças que crescemos... aceitar as diferenças pode ser o primeiro passo pra se fortalecer uma amizade ou um relacionamento.
Se somos tão exigentes a ponto de querermos ver nos outros aquilo que somos, então seria melhor nos relacionarmos com espelhos e não com pessoas.





Dizer sim as paixões nada mais é do que uma tentativa, consciente ou não, de satisfação dos desejos pessoais, mais precisamente das vaidades.


Quem nunca ouviu falar de Narciso, o mito grego. Pois bem, o termo narcisismo tem origem na palavra grega narke, que significa "entorpecido". 
Narciso simbolizava a vaidade e a insensibilidade. 
Mas, não simbolizava apenas uma mera negatividade, representava também o drama da individualidade, o lugar comum onde todos caímos em algum momento de nossas vidas.





Será que o espelho que Narciso usava não seria igual ao da senhora acima??!!...


Continuo gostando das mulheres que dizem sim. Porém aprendi que ser feliz é mais importante do que receber um sim ou um não. Somente as crianças mimadas esperam receber sempre um sim como resposta, e somente quem já desistiu de tudo aceita um não como resposta definitiva.


Chegará o momento em que trocaremos espelhos por janelas. Sabe o que isso significa? Que passaremos a reparar nas pessoas, perceber as individualidades alheias, observar nas ruas os encantos e as mazelas de nossos irmãos e irmãs...







Natan



domingo, 21 de novembro de 2010

Dúvidas e Certezas

A sensatez nos diz pra não acreditarmos em tudo o que está a nossa frente...
Mas também não devemos cultivar a neura de duvidarmos de tudo.
Por exemplo: se você de repente cruzar com um saci na esquina, não demonstre espanto, encare com naturalidade... agora se o mesmo saci estiver sentado e com as pernas cruzadas, aí é melhor dá uma rasteira nele...



A letra de uma música diz: "...a dúvida é o preço da pureza  e é inútil ter certeza".
Pode ser porém desconfiança demais é simplesmente reflexo de sua própria insegurança...

É, mas também é sabido que a dúvida é o princípio da sabedoria...
Não sei qual foi o filósofo que falou isso...mas...

...Mas aquela idéia de dá uma rasteira no saci até que é bem sugestiva... o que, você acha que é covardia? Covardia seria se eu pedisse pra você dá uma rasteira numa cobra...
Aliás, você já viu cobra de asas. Acredite, elas existem. Não se assuste se, Deus o livre, encontrar uma por aí. Se isso acontecer, não se perturbe, encare com naturalidade...
Agora se você ficar sabendo que essa mesma cobra ganhou asas porque tomou red bull (red bull te dá asas), não duvide, ou melhor não perca tempo, rasteira nela...

    



Com certeza você já ouviu alguém dizer que só existem duas certezas na vida: a morte e as mudanças...
Pois vou acrescentar uma terceira: só a (in)certeza nos cura da certeza absoluta...


As pesquisas de opinião quase nunca erram, não é mesmo, porém as amostras e a maneira como elas são conduzidas fazem toda a diferença, podem torná-las tendenciosas ou não. O fato é que os pesquisadores encontraram uma saída perfeita para os seus erros e acertos: a margem de erro.
Pena que em nossa vida não temos margem de erro. Nossas erros e acertos são fruto de nossas escolhas, e estas são tomadas em meio as nossas dúvidas e certezas.


    


Seja como for, quando você for planejar a sua vida, não dê muita importância para o longo prazo, pense naquilo que você pretende realizar no próximo ano, ou para daqui até dois anos, pois como já foi dito: "no longo prazo todos estaremos mortos"...acho que não há dúvida quanto a isso.

Acho que vou sair daqui direto pra uma roda de capoeira, pois a idéia da rasteira ainda tá na cabeça...

Natan


sábado, 20 de novembro de 2010

É Tempo de Maximizar a Satisfação

Se você tivesse com a mais tórrida sede, quanto você pagaria por um copo d'água? Certamente pagaria o quanto fosse necessário, pois seria melhor que morrer de sede, não é mesmo. Agora, depois de pagar muito caro pelo primeiro copo d'água, você ainda estaria disposto a pagar caro pelo segundo? Acho que não. Por um terceiro copo então, só aceitaria se fosse por um preço ainda menor, certo?
Existe uma Lei em Economia que explica isso, e diz mais ou menos assim: a satisfação adicional obtida do consumo de um bem diminui progressivamente à medida que a quantidade consumida aumenta. Esta quantidade é nula quando se alcança a saciedade.


Realmente o nosso comportamento segue muito por esse caminho, com excessões, é claro. Não funciona, por exemplo, em relação aos viciados, que diante da dependência ou da fissura querem sempre mais e mais, e estão dispostos a pagar muito caro por um pouco mais. 

Por outro lado, é o trabalho que nos dá condição de pagar por aquilo que necessitamos, certo?! Acho que sim. Nesse sentido, encontramos na Economia o seguinte: O trabalho cria indiretamente satisfações pela renda. Entretanto, está acompanhado de desutilidade devido ao cansaço que provoca. Disto resulta que se trabalha até o ponto em que a satisfação procurada pela renda do trabalho seja alcançada.
Resumindo, estamos à procura de satisfação...mas como diz a letra da música "...abro a geladeira mas não tem satisfação".


Estou escrevendo isso pra chegar num ponto: todo ser humano procura, embora sem se dá conta, maximizar sua satisfação e reduzir o quanto puder os seus esforços. Ou seja, queremos o máximo de prazer e o mínimo de dor.


Tem pessoas que levam isso tão a sério que se orgulham de nunca terem trabalhado um dia sequer. Outro dia tomei conhecimento de um figurão, herdeiro de uma grande fortuna, e que estourou tudo ao longo da vida com as mais variadas formas de prazer. Morreu na pobreza, mas não mostrava arrependimento, pelo contrário, se vangloriava exatamente por não ter trabalhado a vida toda. Viveu os últimos dias de sua vida hospedado  na melhor suíte de um dos melhores hotéis da cidade, uma cortesia do dono do hotel a um velho cliente.


Por outro lado, também existem os desgraçados, marginalizados, que em pleno século atual são escravizados ou trabalham em condições humilhantes.




Quando eu era estudante universitário, fiz alguns estágios. Brincávamos na época, através da internet, dizendo que um pedinte num sinal ganhava mais dinheiro que um estagiário. E fazíamos as contas: 50 centavos por carro; 10 carros por hora; 5 horas por dia. Resultado: 25 reais por dia.


Mas é óbvio que pedir esmola não dignifica ninguém, e nem levávamos aquilo a sério, tudo era só brincadeira. E diga-se de passagem, os estágios foram muito importantes pra mim.

Mas, voltando ao início, quanto você pagaria pelo primeiro copo de água? Quanto você pagaria para suprir uma necessidade?
Quanto você pagaria para satisfazer um desejo, um sonho de consumo?

      

Aliás, qual a diferença entre necessidade e vontade. Mas isso é assunto para outra postagem.

Natan


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Para trocar trocadilhos toscos...

Loucura pouca é bobagem, eu sei...
Mas não mande ninguém quebrar o ovo quando você estiver "chocado".


      

Diante da eterna falta do que falar...
Não adianta sair por aí repetindo trocadilhos, do tipo:
- Eu como camarão, o presidente Lula.
- Eu uso faca, o José Serra.
- Eu fumo mas não trago, quem traz é um amigo meu.
- Eu gosto do Chapolin, o Hugo Chavez.
- Jogaram grãos no chão para a Patrícia Pillar.
- Eu bebo café, a Cláudia Leitte...
...É melhor parar.





Mas também existem trocadilhos que estão engajados socialmente,
Veja:


 

E pra terminar...


      









sábado, 16 de outubro de 2010

Zélia Duncan - Milágrimas

Quantas lágrimas você já chorou?
Você sabia que são necessárias mil lágrimas para que um milagre aconteça?
Mil lágrimas = Um milagre : Milágrimas. Milagres
A equação acima pode até ser verdadeira, mas trata-se aqui apenas de um trocadilho.
Um jogo de palavras e sons, que dentro de um poema pode transbordar criatividade e, por que não, bom gosto.
A música Milágrimas é um bom exemplo. Aliás, excelente música, numa ótima interpretação,
como no vídeo abaixo...

domingo, 3 de outubro de 2010

Mani

Em uma tribo tupi nasceu uma indiazinha linda, porém muito branca, o que causou espanto em seus pais. Perto dos outros curumins parecia um raio de luar. Ela recebeu o nome de Mani.




Mani era quieta e silenciosa. Pouco comia e quase não brincava. Seus pais preocupavam-se:
- Vá brincar, Mani, dizia o pai.
Coma um pouco mais, dizia a mãe.
Mani parecia esconder um mistério. Uma bela manhã, não se levantou da rede. O pajé foi chamado. Deu ervas e bebidas à menina. Mas não conseguia descobrir doença. Toda a tribo andava triste. Mas, deitada em sua rede, Mani sorria, sem doença e sem dor.








E sorrindo, Mani morreu. Os pais a enterraram dentro da própria oca. E regavam sua cova todos os dias, como era costume entre os índios Tupis. Regavam com lágrimas de saudade. Um dia perceberam que do túmulo de Mani rompia uma plantinha verde e viçosa.

- Que planta será esta? Perguntaram, admirados. Ninguém a conhecia.
- É melhor deixá-la crescer, resolveram os índios.


Poucas luas se passaram e a plantinha crescia depressa, com um caule forte, que até fazia a terra se rachar em torno.

- Vamos cavar? Disse a mãe.


E foi o que fizeram. Cavaram pouco e, à flor da terra, viram umas raízes grossas e morenas, quase da cor dos curumins. Mas, sob a casquinha marrom, lá estava a polpa branquinha, quase da cor de Mani. Da oca de terra de Mani surgia uma nova planta!

- Vamos chamá-la Mani-oca, resolveram os índios.
- E para não deixar que se perca, vamos transformar a planta em alimento!


Assim fizeram! Depois, fincando outros ramos no chão, fizeram a primeira plantação de mandioca.


E até hoje entre os povos do Norte e Centro do Brasil é este um alimento muito importante.


Natan

sábado, 25 de setembro de 2010

Raro em Nós

O Amor não tem endereço, por isso mesmo pode encontrar abrigo em qualquer lugar, até mesmo no coração dos homens...



O Amor não tem nome, e por isso mesmo pode atender pelo nome de José, Maria, Natan, Manoel, e por tantos outros...
O Amor não tem cor, porém, de tão límpido e transparente, pode assumir a mais colorida das formas...



O Amor não se prende ao tempo ou espaço. Não tem compromisso com datas ou horários, por isso mesmo não tem lugar nem hora pra acontecer. Simplesmente acontece...



O Amor é luz, mas pode esconder-se na escuridão, somente para dissipá-la e revelar o que ela esconde...



O Amor, mesmo possuindo força descomunal, mostra-se pequeno e humilde. E mesmo com o privilégio de possuir extrema sabedoria, deixa-se está ingênuo  e verdadeiro, como uma criança... 


Natan

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Das Vantagens de Ser Bobo - Clarice Lispector

Os espertos se acham infalíveis...
Os bobos sempre trazem um bolso nas costas...
Os espertos são auto suficientes,
Enquanto os bobos não se cansam de recolher as migalhas...
Os espertos são a própria expertise,
Enquanto os bobos são marcados pelo enorme nariz de palhaço...

Será??!!

É claro que as coisas não funcionam assim.

Veja o que Clarice Lispector escreveu sobre o assunto...


sábado, 11 de setembro de 2010

Arnaldo Antunes - A casa é sua

Algumas pessoas necessitam de uma CASA.
Outras clamam por um LAR.
E o que diferencia uma casa de um lar.
CASA é objetividade, ou seja, é parede, teto, móveis, coisas...
LAR é subjetivo, ou seja, é marcado por afeto, por troca, companheirismo...


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O AMOR (Khalil Gibran)

Apaixonante a voz de Letícia Sabatella narrando
um poema de Khalil Gibran...
Aliás, excelente texto, igualmente apaixonante.
Confira...


domingo, 5 de setembro de 2010

Internacional socialista

Padre Fábio de Melo e Celina Borges - Tudo Posso (DVD e CD "Eu e o Tempo")

Não Foi Tua Culpa - Ziza Fernandes

Com Tua mão

Eu já fui tolo demais, a ponto de duvidar da existência de Deus...
E já fui estúpido demais, a ponto de não perceber que o Amor de Deus é a força mais forte e mais sublime que existe...
Já fui prepotente demais, a ponto de recolher a mão quando Deus estendia a Sua Mão
para me alcançar...
Quantos anos vivendo na escuridão por vontade própria...Tão cego! Fechando os próprios olhos
pra não ver a Luz...
Mas com Tua mão, ó meu Senhor, Tu seguras a minha...Sempre.


Maria da Eucaristia

Arctic Monkeys - Fluorescent Adolescent

los hermanos - último romance