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sábado, 20 de novembro de 2010

É Tempo de Maximizar a Satisfação

Se você tivesse com a mais tórrida sede, quanto você pagaria por um copo d'água? Certamente pagaria o quanto fosse necessário, pois seria melhor que morrer de sede, não é mesmo. Agora, depois de pagar muito caro pelo primeiro copo d'água, você ainda estaria disposto a pagar caro pelo segundo? Acho que não. Por um terceiro copo então, só aceitaria se fosse por um preço ainda menor, certo?
Existe uma Lei em Economia que explica isso, e diz mais ou menos assim: a satisfação adicional obtida do consumo de um bem diminui progressivamente à medida que a quantidade consumida aumenta. Esta quantidade é nula quando se alcança a saciedade.


Realmente o nosso comportamento segue muito por esse caminho, com excessões, é claro. Não funciona, por exemplo, em relação aos viciados, que diante da dependência ou da fissura querem sempre mais e mais, e estão dispostos a pagar muito caro por um pouco mais. 

Por outro lado, é o trabalho que nos dá condição de pagar por aquilo que necessitamos, certo?! Acho que sim. Nesse sentido, encontramos na Economia o seguinte: O trabalho cria indiretamente satisfações pela renda. Entretanto, está acompanhado de desutilidade devido ao cansaço que provoca. Disto resulta que se trabalha até o ponto em que a satisfação procurada pela renda do trabalho seja alcançada.
Resumindo, estamos à procura de satisfação...mas como diz a letra da música "...abro a geladeira mas não tem satisfação".


Estou escrevendo isso pra chegar num ponto: todo ser humano procura, embora sem se dá conta, maximizar sua satisfação e reduzir o quanto puder os seus esforços. Ou seja, queremos o máximo de prazer e o mínimo de dor.


Tem pessoas que levam isso tão a sério que se orgulham de nunca terem trabalhado um dia sequer. Outro dia tomei conhecimento de um figurão, herdeiro de uma grande fortuna, e que estourou tudo ao longo da vida com as mais variadas formas de prazer. Morreu na pobreza, mas não mostrava arrependimento, pelo contrário, se vangloriava exatamente por não ter trabalhado a vida toda. Viveu os últimos dias de sua vida hospedado  na melhor suíte de um dos melhores hotéis da cidade, uma cortesia do dono do hotel a um velho cliente.


Por outro lado, também existem os desgraçados, marginalizados, que em pleno século atual são escravizados ou trabalham em condições humilhantes.




Quando eu era estudante universitário, fiz alguns estágios. Brincávamos na época, através da internet, dizendo que um pedinte num sinal ganhava mais dinheiro que um estagiário. E fazíamos as contas: 50 centavos por carro; 10 carros por hora; 5 horas por dia. Resultado: 25 reais por dia.


Mas é óbvio que pedir esmola não dignifica ninguém, e nem levávamos aquilo a sério, tudo era só brincadeira. E diga-se de passagem, os estágios foram muito importantes pra mim.

Mas, voltando ao início, quanto você pagaria pelo primeiro copo de água? Quanto você pagaria para suprir uma necessidade?
Quanto você pagaria para satisfazer um desejo, um sonho de consumo?

      

Aliás, qual a diferença entre necessidade e vontade. Mas isso é assunto para outra postagem.

Natan


Um comentário:

  1. Como sempre digo: um bem vale o quanto uma pessoa está disposta a pagar por ele

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