Meu Refrão

SALVE, SALVE!!!


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Comandos Sonoros...no final da página.

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Ananindeua, Pará, Brazil
Qual a verdade que você repete a si mesmo? Quais as mentiras que você nunca diz?... E se a sua boca falasse somente aquilo que contém o seu coração, do que você falaria?... E se as palavras já ditas fossem como uma mordaça em sua boca... E se o teu silêncio fosse mais forte que mil palavras, ainda assim manterias o teu grito?!

sábado, 16 de outubro de 2010

Zélia Duncan - Milágrimas

Quantas lágrimas você já chorou?
Você sabia que são necessárias mil lágrimas para que um milagre aconteça?
Mil lágrimas = Um milagre : Milágrimas. Milagres
A equação acima pode até ser verdadeira, mas trata-se aqui apenas de um trocadilho.
Um jogo de palavras e sons, que dentro de um poema pode transbordar criatividade e, por que não, bom gosto.
A música Milágrimas é um bom exemplo. Aliás, excelente música, numa ótima interpretação,
como no vídeo abaixo...

domingo, 3 de outubro de 2010

Mani

Em uma tribo tupi nasceu uma indiazinha linda, porém muito branca, o que causou espanto em seus pais. Perto dos outros curumins parecia um raio de luar. Ela recebeu o nome de Mani.




Mani era quieta e silenciosa. Pouco comia e quase não brincava. Seus pais preocupavam-se:
- Vá brincar, Mani, dizia o pai.
Coma um pouco mais, dizia a mãe.
Mani parecia esconder um mistério. Uma bela manhã, não se levantou da rede. O pajé foi chamado. Deu ervas e bebidas à menina. Mas não conseguia descobrir doença. Toda a tribo andava triste. Mas, deitada em sua rede, Mani sorria, sem doença e sem dor.








E sorrindo, Mani morreu. Os pais a enterraram dentro da própria oca. E regavam sua cova todos os dias, como era costume entre os índios Tupis. Regavam com lágrimas de saudade. Um dia perceberam que do túmulo de Mani rompia uma plantinha verde e viçosa.

- Que planta será esta? Perguntaram, admirados. Ninguém a conhecia.
- É melhor deixá-la crescer, resolveram os índios.


Poucas luas se passaram e a plantinha crescia depressa, com um caule forte, que até fazia a terra se rachar em torno.

- Vamos cavar? Disse a mãe.


E foi o que fizeram. Cavaram pouco e, à flor da terra, viram umas raízes grossas e morenas, quase da cor dos curumins. Mas, sob a casquinha marrom, lá estava a polpa branquinha, quase da cor de Mani. Da oca de terra de Mani surgia uma nova planta!

- Vamos chamá-la Mani-oca, resolveram os índios.
- E para não deixar que se perca, vamos transformar a planta em alimento!


Assim fizeram! Depois, fincando outros ramos no chão, fizeram a primeira plantação de mandioca.


E até hoje entre os povos do Norte e Centro do Brasil é este um alimento muito importante.


Natan